Mairi Gospel

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Aliança perigosa

O diabo é mais perigoso em sua astúcia do que em sua fúria. Ele é mais perigoso em suas ciladas do que em sua força. Ele é mais perigoso quando trabalha em surdina do que quando nos enfrenta cara a cara.
Anel de Pureza 250x200 Aliança perigosaO texto em tela nos fala de um estratagema astucioso que levou Israel a tomar uma decisão precipitada. O inimigo disfarçado foi mais poderoso do que os inimigos que empunharam armas de guerra (Js 9.1,2). O inimigo camuflado prevaleceu.
Josué fez aliança com o inimigo pensando estar tomando uma decisão sábia. A situação parecia tão óbvia que ele nem chegou a consultar a Deus.
Vamos falar nesta noite sobre uma aliança perigosa:
I. A PROPOSTA DE UMA ALIANÇA PROIBIDA – v. 6
Os gibeonitas propuseram a Josué uma aliança imediata e urgente. Mas quem eram os gibeonitas? Aliados ou inimigos? Eles faziam parte dos povos que precisavam ser desalojados da terra prometida. O que a Palavra de Deus tinha a dizer a Josué sobre aquele acordo proposto?
A ordem de Deus era clara para Josué:
“Abstém-te de fazer aliança com os moradores da terra para onde vais; para que te não sejam por cilada” (Ex 34.12).
A aliança com os povos vizinhos era uma cilada para Israel. Mas por que?
1.Porque os induziria ao casamento misto:
“… nem contrairás matrimônio com os filhos dessas nações; não darás tuas filhas a seus filhos, nem tomarás suas filhas para teus filhos” (Dt 7.3).
O casamento misto foi uma das estratégias mais sutis usadas para derrotar o povo de Deus. O dilúvio varreu a terra porque a terra corrompeu-se quando os filhos de Deus se casaram com as filhas dos homens. Israel se misturou com as nações idólatras e através de casamentos mistos, a nação de Israel acabou adorando deuses estranhos.
Salomão foi o exemplo maior dessa desobediência – Ler 1 Reis 11.1-6.
O profeta Amós disse: “Andarão dois juntos, se não houver entre eles acordo?” (Am 3.3). O apóstolo Paulo é categórico:
“Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto que sociedade pode haver entre a justiça e a iniqüidade? O que comunhão, da luz com as trevas? Que harmonia, entre Cristo e o Maligno? Ou que união, do crente com o incrédulo? Que ligação há entre o santuário de Deus e os ídolos?” (2Co 6.14-16).

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