Mairi Gospel

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

A autoridade civil

koreia do norte A autoridade civilNossa obediência às autoridades não é servil. Deve ser positiva e crítica. Diz João Calvino que a igreja deve ser a consciência do Estado, alertando-o sempre de seu papel. A poder das autoridades possui balizas e limites. O Estado não pode ser absolutista, divinizado, encabrestando as consciências e violentando e determinando o foro íntimo das pessoas.
I. A ORIGEM DA AUTORIDADE
1. Procede de Deus – v. 1
Deus é a fonte de toda autoridade e os que exercem autoridade na terra o fazem por delegação divina. A autoridade precisa reconhecer que sua autoridade é delegada. Quem exerce autoridade, a exerce debaixo da autoridade de Deus. Está subalterno à autoridade de Deus. Foi constituído por Deus para governar de conformidade com a justiça. Deus é o protótipo e o arquétipo da autoridade. É a autoridade de Deus que se exerce, quando exercem as autoridades civis sua autoridade a serviço do bem.
2. O compromisso de obedecer às autoridades – v.1,5
A atitude a assumir em face das autoridades é sujeição. O termo “hypotalassesthai” não implica de modo algum um servilismo. Trata-se de uma sujeição como convém no Senhor. Essa sujeição visa evitar a desordem e promover a paz.
Conforme o v. 5, a obediência à autoridade não tem o caráter de resignada submissão inspirada pelo temor ou medo, seja de multa, seja de prisão. Sua obediência não é só por medo de conseqüências. Você obedece por questão de consciência, pois aceita que a autoridade vem de Deus e quando obedece a autoridade, obedece a Deus.

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