Mairi Gospel

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Em entrevista exclusiva, Zé Bruno fala sobre trajetória e os próximos passos da Banda Resgate

Tudo faz sentido, tudo é referência e inspiração quando a palavra de Deus está no centro de tudo, diz Zé Bruno
          
Com o passar dos anos, a música gospel vem evoluindo consideravelmente, muitos preconceitos foram quebrados com força assim que o tempo foi passando. O Brasil já viveu um tempo em que a música gospel era restrita a instrumentos de sopro, em que a bateria e a guitarra não poderiam estar sendo utilizadas nos cultos, entre muitas outras situações.
Hoje, quando se fala em música gospel, as pessoas não tem mais em mente aquele estilo monopolizado, mas sim, em uma diversidade de estilos que formam o segundo segmento mais rentável do Brasil, perdendo apenas para a música pop.
Mas para que isto pudesse acontecer, muitas pessoas tiveram que quebrar essas barreiras, mesmo sendo minoria, Zé Bruno, juntamente com a Banda Resgate, foi uma dessas pessoas que aos poucos, foram revolucionando o conceito de música cristã no país.
Confira abaixo a nossa entrevista exclusiva com Zé Bruno, um dos integrantes da Banda Resgate, uma das bandas de rock cristão mais respeitadas do país:
 – Como foi pra você vencer tanto preconceito no início da Banda Resgate? Foi dolorido pra vocês passar por este tipo de situação?
Zé Bruno – Na verdade vivemos dentro de um movimento crescente. Tocávamos em lugares que as pessoas queriam nos ouvir. Nunca sofremos hostilidade por parte de ninguém. Acredito que a alegria pela abertura era maior do que a resistência. Sei que houve resistência mas nunca foi direta de maneira que nos ofendesse.
GP – Nestes 22 anos de estrada, existe alguma coisa em especial que aconteceu na Banda Resgate que você queira destacar, seja algum testemunho ou algum tipo de situação?
Uma coisa que temos alegria de falar, é que ao longo destes anos sempre mantivemos a pregação do evangelho. Por onde passamos falamos  de Jesus e muitos jovens que hoje estão no ministério, com uma família estruturada e feliz, conheceram Jesus através de uma canção nossa, ou num show, ou por uma pregação de algum de nós na banda. Acho que no fim das contas é isso o que importa. Não que eu requeira alguma recompensa humana, mas se há algum galardão de Deus, isso nos alegra.
GP – Quais são os próximos passos da Banda Resgate na gravadora Sony Music?
Estamos lançando uma coletânea em comemoração aos 22 anos. O CD se chama “Pretérito Imperfeito, Mais que Perfeito”. São 19 canções antigas remasterizadas e uma faixa inédita “ Assim caminha a humanidade?”.
Temos ainda planos para um CD no próximo ano e uma gravação de um DVD.
GP – Existem artistas que com o passar dos anos não sabem se manter na mídia, porém, a Banda Resgate é uma excessão, qual é o segredo para se manter tanto tempo com um público considerável?
Não sei se somos tudo isso. Mas se for acho que a resposta é graça.
GP – Você pode nos citar algumas de suas referências, sejam elas pessoas de perto, músicos ou escritores?
Desde Vencedores por Cristo a Michael Smith. De Bill Halley ao Heavy Metal. De Gil Vicente a Jorge Luis Borges. De Pica Pau aos Simpsons. De Chaves a Matrix.
Tudo faz sentido, tudo é referência e inspiração quando a palavra de Deus está no centro de tudo.

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