Mairi Gospel

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Vasos de Honra


A bíblia nos compara aos vasos de barro preparados pelo oleiro por meio de um processo transformador que vai além da aparência, afetando o caráter e o modo de vida (Jr.18.6). Tal é o resultado da ação de Deus em nós, que começa até mesmo antes da conversão (At.9.15).

Depois de moldado, o vaso não se destina à ornamentação da casa do Senhor. Para ser útil, ele precisa estar limpo e sempre envolvido com três experiências: receber, encher-se e servir.

RECEBER
A mentalidade das pessoas está tão voltada para o materialismo, que o verbo “receber” tem sido relacionado quase sempre ao dinheiro. Se alguém diz: “Eu recebo no dia 10”, ninguém tem dúvida de qual seja o objeto oculto na frase. Contudo, precisamos ver além dos limites financeiros da nossa vida. Ainda que tenhamos todo o dinheiro do mundo, ele não substitui os valores mais importantes da nossa existência.
O vaso na casa de Deus precisa receber, encher-se e servir. Precisa receber porque não pode ser a origem do seu próprio conteúdo. O que temos não vem de nós mesmos (IICor.2.5). Disse o apóstolo Paulo: “Eu recebi do Senhor o que também vos entreguei” (I Co.11.23).
Não podemos inventar doutrinas. Não podemos simular espiritualidade nem tentar imitar a performance ministerial de outros homens de Deus. Seria como fogo estranho sobre o altar (Lv.10.1).
Não sejamos falsos profetas, que nada receberam, mas estão profetizando. Precisamos receber de Deus e não de qualquer fonte. Cuidado com o conselho dos ímpios (Salmo 1) e com as ofertas tentadoras que nos cercam (Mt.4.1-11). Precisamos receber o quê? Apenas bênçãos materiais? Só coisas que atendem aos nossos desejos pessoais? Não. Não podemos transformar o evangelho em um conjunto de técnicas a serviço do ego. Deus pode nos dar coisas, e ele nos tem dado, mas não percamos de vista aquilo que é o mais importante.

Contaminação e Santificação


“Todos se extraviaram; juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só. A sua garganta é um sepulcro aberto; com as suas línguas tratam enganosamente; peçonha de áspides está debaixo dos seus lábios; a sua boca está cheia de maldição e amargura. Os seus pés são ligeiros para derramar sangue. Nos seus caminhos há destruição e miséria; e não conheceram o caminho da paz. Não há temor de Deus diante dos seus olhos” (Rm.3.12-18).
Esta é a situação natural do ímpio. Mencionando várias partes do corpo, Paulo demonstra a venenosa contaminação do pecado. Trata-se de uma sujeira profundamente impregnada no ser humano. O pecado é maligno e perigoso, mas assume aspectos atraentes como as belas cores de uma víbora.
Quando aceitamos a Cristo, ele nos tira do lamaçal e nos lava. Somos perdoados completamente. Entretanto, o pecado é como um câncer extraído. Suas raízes continuam existindo e precisam ser “vigiadas” ininterruptamente para que não cresçam. Por isso, Jesus disse:

Experimentando Mais de Deus


Tenho aprendido um princípio importante de como podemos provar mais de Deus no capítulo seis de Isaías, onde lemos acerca de uma fortíssima experiência dele com Deus. A vida cristã é progressiva (Pv 4.18) e Deus quer que provemos cada vez mais de sua presença. Esta experiência de Isaías foi um momento em sua vida onde ele galgou um degrau a mais no seu relacionamento com Deus.


“No ano da morte do rei Uzias, eu vi o Senhor assentado sobre um alto e sublime trono, e as abas de suas vestes enchiam o templo. Serafins estavam por cima dele; cada um tinha seis asas: com duas cobria o rosto, com duas cobria os seus pés e com duas voava. E clamavam uns para os outros, dizendo: Santo, santo, santo é o Senhor dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória. As bases do limiar moveram-se à voz do que clamava, e a casa se encheu de fumaça. Então disse eu: Ai de mim! Estou perdido! porque sou homem de lábios impuros, habito no meio dum povo de impuros lábios, e os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos! Então um dos serafins voou para mim trazendo na mão uma brasa viva, que tirara do altar com uma tenaz; com a brasa tocou a minha boca, e disse: Eis que ela tocou os teus lábios; a tua iniquidade foi tirada, e perdoado o teu pecado Depois disto ouvi a voz do Senhor que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim”. (Isaías 6.1-8)

A Videira Verdadeira

Disse Jesus aos seus discípulos: “Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor” (João 15.1). O Mestre utilizava figuras relacionadas ao cotidiano para falar de fatos espirituais. Aquela alegoria faz parte do discurso de encerramento do ministério terreno de Cristo.
Grande parte da sua obra pessoal na terra já estava concluída. Era chegada a hora de passar mais responsabilidades aos discípulos. Dentro de poucos dias, Cristo subiria ao céu. Portanto, caberia aos seus seguidores a tarefa de frutificar, dando continuidade ao que ele mesmo vinha fazendo. A videira frutifica através de seus ramos. Hoje, Cristo age na terra por meio da sua igreja.
Cristo é “a” videira e não “uma” videira. Ele é a única opção para quem quiser vida espiritual. Quem não estiver em Cristo, secará e será lançado ao fogo (João 15.6).

A figura da videira nos traz uma série de lições:
Fica evidente a unidade entre Cristo e seus discípulos.
Se alguém nos fere, ele também sente. A relação entre Cristo e os discípulos acompanha o modelo da relação existente entre Cristo e o Pai (15.9,10,15).

O discípulo é dependente de Cristo.
Os ramos dependem da árvore para terem vida, sustento, crescimento, produção de folhas, flores e frutos. Tudo isso é possível por causa da seiva que percorre o interior da planta a partir das raízes. Nenhum cristão pode se julgar independente de Jesus ou dos irmãos. Um ramo depende também do outro. A comunhão é fundamental. Desligamento e isolamento trazem a morte. Se todos os ramos forem cortados, o tronco sobrevive e lança renovos. Entretanto, nenhum ramo sobrevive sem a árvore. Não podemos abandonar o evangelho e afastar da igreja. Não podemos viver sem Cristo.
Os ramos tem a natureza na árvore. Se estamos ligados a Jesus, temos a sua natureza em nós (IIPd.1.4). Na medida em que a natureza de Adão vai sendo superada, passamos a nos parecer cada vez mais com Jesus.

A Lavoura e o Tempo


“Porventura lavra continuamente o lavrador, para semear? ou está sempre abrindo e desterroando a sua terra? Não é antes assim: quando já tem nivelado a sua superfície, não espalha a ervilhaça, não semeia o cominho, não lança nela o melhor trigo, ou cevada no lugar determinado, ou o centeio na margem? Pois o seu Deus o instrui devidamente e o ensina” (Is.28.24-26).
Durante todo o período correspondente às narrativas bíblicas, a agricultura foi uma das principais atividades econômicas. Nela se ocupava grande parte da população ativa. Por esta causa, a figura do lavrador e o seu trabalho aparecem com freqüência nas Sagradas Escrituras, servindo como ilustração para ensinos morais e espirituais diversos.
O profeta Isaías estava perguntando: Será que lavrador lavra o tempo todo? Sabemos que não. Pois este é apenas o início do seu trabalho, que inclui muitas outras tarefas.

Fotos de nossa loja.

Milagres não existem, diz médium que faz cirurgias espirituais. Assista!


O médium João Berbel, 55, chega a receber cerca de 6mil pessoas por noite para assistirem e participarem das curas espirituais que ele promove quando incorpora o espírito do médico Ismael Alonso y Alonso, morto em 1964.

Nas sessões Berbel circula entre 60 macas enfileiradas – 30 de um lado exclusivo para homens, 30 de outro para mulheres.

“Não tem milagre, não tem nada de milagre, milagre não existe. Porque quando você cura a alma o corpo também se cura”, diz o médium para a reportagem da Folha de São Paulo.

As operações sem cortes duram poucos segundos e alguns minutos depois todos já estão recebendo curativos.

Por esse motivo a cidade de Franca, onde funciona o “instituto de medicina do além” virou polo de peregrinação de espíritas. Fiéis chegam de todas as partes do país, sendo que muitos chegam em cadeiras de rodas, muletas e com doenças graves.

Ghaba3.2, erguendo o Amor e a Unidade


Ghaba3.2 traduz o clamor de jovens que se uniram para proliferar mais da fome e sede por Deus nessa geração.
Liderado por André Aquino e Cleiton, a banda Ghaba3.2, que significa Geração Habacuque, teve seu nome escolhido através de um
momento que um dos líderes teve com Deus. André revela que quando abriu a bíblia e se deparou com Habacuque 3.2 veio um desejo intenso de avançar nessa geração e tornar o nome do Senhor conhecido e reconhecido entre os povos e trazer a fama apenas pra ELE.
Com a produção musical oficial marcada para final do primeiro semestre, Ghaba3.2 disponibilizou um EP com uma produção simplificada demonstrando um pouco do que está por vir.

Paralelo ao lado musical, a liderança compartilha o desejo de propagar a Unidade através de ações e para isso, contam com parceiros como 4Ufilms e Aproxime-se. Em breve mais informações sobre uma série de vídeos e documentários serão divulgadas

GEUJ fará evangelismo na Virada Cultural de São Paulo


O Grupo Evangelístico Ungidos de Jesus (GEUJ) estará nas ruas de São Paulo entre os dias 16 e 17 de abril para evangelizar os jovens que participarão da Virada Cultural, um evento da Prefeitura que leva artes e música para os principais pontos da capital.

O GEUJ foi formado por jovens da PIB Jardim Itamarati e hoje conta com mais de 30 pessoas de diversos ministérios. No ano passado eles estiveram evangelizando em eventos como a Parada Gay e a Virada Cultural que foi o primeiro desafio do grupo.

O responsável pela comunicação e artes do GEUJ, Thiago Ribeiro, explica que para este ano eles elaboraram um flyer com um Engov (remédio para ressaca) grampeado com o dizer “Esse é pra dor de cabeça de amanhã” e no outro lado está escrito “E Jesus é o que pode tirar a dor de cabeça de todo dia!”

Além desse flyer que será entregue, o grupo está preparado para abordar as pessoas e fazer o evangelismo pessoal. “Temos um grupo de voluntários que fazem evangelismo pessoal, geralmente pessoas que acabaram de receber o flyer e com o primeiro contato começam uma conversa, onde o plano do Amor de Deus é apresentado”, diz Ribeiro.

Para atrair a atenção dos participantes, a ação de evangelismo também terá pessoas que fazem malabares, pirofagia, palhaços com pernas-de-pau e outras formas lúdicas e criativas que foram criadas para este evento.

Os voluntários do grupo recebem treinamento por meio de um curso de Missiologia, ministrado por uma missionária e psicóloga, Anny Rose, da PIB Jardim Itamarati e também são acompanhados pelo pastor Eliseu Martins, missionário da SEPAL.

AS MELHORES COLORAÇÕES

Mãe tenta circuncidar bebê de três meses depois de ler a Bíblia

Em 24 de outubro do ano passado a norte-americana Keemonta Peterson, de 29 anos, resolveu circuncidar seu filho de três meses depois de ler a Bíblia e assistir a vídeos sobre o tema.

A mulher que mora na cidade de Portland, no estado de Oregon (EUA), percebeu que a “cirurgia” tinha fracassado e resolveu chamar a polícia. Keemonta, que é mãe de quatro filhos, foi presa e só saiu da cadeia na semana passada após a Justiça diminuir de US$ 550 mil para US$ 500 o valor de sua fiança.

Igreja Presbiteriana realiza culto ecumênico na porta da escola em Realengo


No domingo, 10, aconteceu um culto ecumênico em frente a escola municipal Tasso da Silveira em homenagem as 12 vítimas do massacre que aconteceu na última quinta-feira, no bairro do Realengo, zona oeste do Rio de Janeiro.

O culto que contou com a presença de pastores e padres, foi organizado pela igreja Presbiteriana local que tem prestado assistência aos sobreviventes e familiares das vítimas desde o dia do ataque. Cerca de 200 pessoas participaram.

Também no domingo aconteceu uma passeata na praia de Copacabana em homenagem às vítimas de Wellington Menezes de Oliveira. O movimento Rio de Paz colocou 12 bandeiras do Brasil manchadas de tinta vermelha, simbolizando o sangue das crianças.

O objetivo do protesto silencioso foi “fazer as autoridades refletirem sobre o combate ao tráfico de armas e munições”, segundo as palavras do presidente da entidade, Antonio Costa.

As bandeiras ficaram nas areias da praia de Copacabana, em frente à Avenida Princesa Isabel, até as 18h do domingo.

Durante a noite houve outro culto ecumênico na porta da escola

Cineasta afirma ter encontrado pregos usados na crucificação de Jesus Cristo


O cineasta Simcha Jacobovici afirma ter encontrado dois dos pregos utilizados na crucificação de Jesus em um túmulo de Jerusalém. Os detalhes desta descoberta estão documentados no filme “The Nails of the Cross” (Os pregos da Cruz).

No filme Jacobovici tenta, através de especialistas e documentos, provar que os pregos encontrados têm mais de dois mil anos e foram mesmo usados na crucificação de Jesus.

“O que estamos anunciando ao mundo é o melhor argumento arqueológico jamais feito de que dois dos pregos da crucificação foram encontrados”, disse o realizador à agência Reuters.

O documentário mostra que as supostas relíquias foram encontradas no túmulo do sacerdote Caifás, que, de acordo com o Novo Testamento, enviou Jesus para a morte ao denunciá-lo aos romanos (João 18:14).

A Autoridade de Antiguidades de Israel, que supervisionou a escavação do túmulo, duvida da descoberta e diz que o filme é muito interessante, mas não tem base em achados arqueológicos ou de investigação.

E até mesmo o cineasta não tem certeza absoluta de que esses pregos realmente estiveram cravados em Cristo. “Se eu tenho 100% de certeza de que são? Isso eu não tenho”, explicou.

O documentário chega aos cinemas dos Estados Unidos no dia 20 de Abril e os críticos já o acusam de dar golpe publicitário para promover o longa.

Igreja Universal realiza batismo em presídio mineiro


Na cidade de São Joaquim de Bicas, em Minas Gerais, o grupo de evangelização em presídios e delegacias da Igreja Universal do Reino de Deus realizou, recentemente, o batismo nas águas de 94 detentos e 13 detentas no presídio de Bicas II.

A cerimônia aconteceu logo após eles receberem os ensinamentos e orientações dadas pelo pastor Celso Araújo, coordenador do trabalho de evangelização nas unidades prisionais no Estado. “O batismo nas águas serve para a pessoa enterrar a velha natureza pecaminosa, daí a necessidade do arrependimento pela vida errada, longe de Deus, pois no momento do batismo, o Espírito Santo, vendo que há um verdadeiro arrependimento, desce sobre a pessoa e ela passa a viver em novidade de vida”, declarou o pastor.

Todos os dias a IURD leva ao ar o programa “Momento do Presidiário”, transmitido pela Rede Aleluia, das 20 às 21 horas, no qual familiares enviam recados para os entes queridos que estão presos.

Além do programa de rádio, todas as quintas-feiras, às 18 horas, na antiga Catedral da Fé, na Avenida Olegário Maciel, 1206, bairro de Lourdes é realizada uma reunião especial aos familiares dos detentos, onde eles também contam com orientações jurídicas.

Assembleia de Deus promove sua 40ª Assembleia Geral Ordinária


Pastores e líderes das Assembleias de Deus ligadas à Convenção Geral (CGADB) se reúnem, a partir desta terça-feira, 12, em Cuiabá, capital do Mato Grosso, para discutir, durante sua 40a Assembleia Geral Ordinária (AGO), como fazer frente aos perigos que ameaçam as igrejas desta denominação no Brasil.

Segundo o edital de convocação do evento, tais ameaças são: “mornidão; modismos neo-pentecostais; remoção dos marcos antigos; omissão dos valores eclesiásticos”. Sobre os rumos da denominação, em tempos de celebração do centenário, será dada mais “ênfase aos princípios pentecostais”.

Além dos temas administrativos, como sempre, não detalhados no edital, haverá discussão sobre questões morais, como sobre o “posicionamento da CGADB quanto à nulidade ou anulabilidade do casamento, união estável e concubinato, e a revisão do posicionamento acerca do divórcio, com leitura de parecer elaborado pela Comissão Especial designada na última Assembléia”.

Espera-se que, ao falar de princípios e ética cristã, nestas reuniões também seja dada atenção a questões como a importância da unidade entre os irmãos, de ter paz com todos, de não ofender o seu próximo. E que ao tratar de questões administrativas, também seja feita um reflexão sobre a perenidade de uma mesma família no comando da denominação há tantos anos, sempre reeleitos.

O culto solene de abertura da AGO 2011 será às 19h de terça, 12, e as sessões e plenárias começam às 9h da manhã todos os dias. As reuniões acontecem no Templo Central da Assembléia de Deus de Cuiabá, situado à Av. Historiador Rubens de Mendonça, 3.500, bairro Bosque da Saúde, até 14 de abril de 2011.

Páscoa no Antigo e Novo Testamento


Algo impressionante e curioso aparece no versículo acima. Explicação: No Hebraico, o masculino é ZaHáRH (זָכָר) que significa macho e macho mesmo. No Sertão do Nordeste, quando nasce um menino, fala-se: “nasceu um menino-homem”. No Hebraico o feminino é NEKEVAH (נְקֵבָה), que quer dizer fêmea. Postas essas observações, o que impressiona emÊxodo 12:3 é que, o texto correto gramaticalmente, na lógica humana seria: “ISH ZAHÁRH” (זָכָר אִישׁ), ou seja, Cordeiro Macho. Entretanto, aparece no original Hebraico, ISH SÉH (אִישׁ שֶׂה) ou seja, ao pé da letra, Homem Cordeiro. Certamente, na soberania divina, tal colocação não é acidental e sim intencional! No evangelho de João, o profeta João, o Batista disse: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo – Hebraico: HINÉ SÉH HÁ-ELOIM HÁ-NOSSÉH HATÁT HÁ-OLAM.” Como é sabido, no Antigo Testamento, tudo apontava para o Novo Testamento, “BRITH HADASHÁH”, NOVA ALIANÇA (ἡ καινὴ διαθήκη/ He kainê diathêke/ a nova aliança, novo pacto -1 Corintios 11:25)

“Feliz Páscoa”, “Comemoração da Páscoa” ou “Semana Santa”, são expressões correntes em nossos dias. A palavra “PÁSCOA”, significa “PASSAGEM” do hebraico, “péssarh” (פֶּסַח). A instituição da páscoa, conforme Êxodo 12:1-14ss., foi um acontecimento histórico, real, ligado ao povo hebreu no contexto da sua grande libertação, liderado pelo homem de Deus, Moisés (Moshe – שֶׁה מוֹ), tirando o povo da escravidão do Egito.

PÁSCOA (“péssarh” (פֶּסַח) vem do verbo hebraico “LifsoáRH Al” – ל עַ חַ וֹ ס פְ לִ (passar sobre – Al” – ל עַ , sobre), que significa, “SALTAR”, “PASSAR POR CIMA” ou “PASSAR POUPANDO” (poupando o povo da morte, mediante a aplicação do sangue do cordeiro nas vergas e umbreiras das portas das famílias israelitas), Êxodo 12:13.

A Conversa Mais Famosa da Bíblia



Ele está esperando pelas sombras. A escuridão dará o abrigo que ele deseja. Por isso, ele espera a segurança do anoitecer. Senta-se perto da janela do segundo andar de sua casa, tomando um chá de folhas da oliveira, vendo o pôr-do-sol, esperando o momento propício. Jerusalém é fascinante nesta hora. A luz do sol desaparecendo, tinge as ruas de pedra, dá um tom dourado às casas brancas e realça o templo que lembra um bloco.

Nicodemos passa os olhos nos telhados de ardósia na enorme praça: brilhantes e resplandecentes. Ele andou pelo pátio da praça nesta manhã. Fará a mesma coisa de novo, amanhã. Ele irá se reunir com os líderes religiosos e fazer o que líderes religiosos fazem: discutir sobre Deus. Discutir sobre como alcançar Deus, agradar a Deus, satisfazer a Deus.

Deus.

Os fariseus conversam sobre Deus. E Nicodemos senta-se entre eles. Debatendo. Ponderando. Solucionando enigmas. Resolvendo dilemas. Amarrando sandálias no sábado. Alimentando pessoas que não trabalham. Divorciando-se de sua esposa. Desonrando os pais.

O que Deus diz? Nicodemos precisa saber. É seu trabalho. Ele é um homem santo e lidera homens santos. Seu nome aparece no grupo de elite dos estudiosos da Torá. Ele dedicou sua vida à lei e ocupa um dos setenta e um assentos da suprema corte da Judéia. Tem credenciais, influência e perguntas.

Perguntas para este galileu que pára multidões. Este mestre lá do fim do mundo que não tem diplomas, mas atrai pessoas. Que tem tempo de sobra para um happy hour com a multidão, mas pouco tempo para os sacerdotes e a casta seleta de santos. Expulsa demônios, dizem alguns; perdoa pecados, alegam outros; que limpa templos, Nicodemos não tem dúvida. Ele viu Jesus purificar o pórtico de Salomão.1 Viu a fúria. Açoite trançado, pombas voando. “Ninguém encherá os bolsos em minha casa”, explodiu Jesus. Assim que a poeira baixou e as coisas se acalmaram, sacerdotes em um empurra- empurra correram para investigar o passado de Jesus. O homem de Nazaré não foi elogiado no templo naquele dia.

Uma Luz na Caverna



Eles estão vindo como amigos, amigos secretos — mas amigos de qualquer jeito. “Você pode deitá-lo agora, soldado. Eu vou cuidar dele.”

O sol da tarde está alto enquanto eles ficam de pé, em silêncio, no monte. Tudo parece mais quieto do que antes. A maior parte da multidão foi embora. Os dois ladrões ofegam e gemem, pendurados ali, prestes a morrer. Um soldado encosta uma escada na árvore do centro, sobe nela e remove a estaca que prende a viga de apoio da cruz. Dois dos soldados, contentes ao ver o fim do dia de trabalho, ajudam na tarefa pesada de colocar a cruz de cipreste e o corpo no chão.

“Cuidado agora”, diz José.

Os pregos de 12 cm são retirados da madeira dura, libertando as mãos frouxas. O corpo que revestia o Salvador é levantado e colocado sobre uma rocha grande.

“Ele é todo seu”, diz a sentinela. A cruz é posta de lado, para ser levada em seguida ao depósito até a próxima requisição.

Os dois não estão acostumados a este tipo de trabalho. Mas suas mãos se movem rapidamente, cumprindo a tarefa.

José de Arimatéia se ajoelha por trás da cabeça de Jesus e enxuga com ternura a face ferida. Com um pano macio e molhado ele limpa o sangue que escorreu no jardim, devido aos açoites e à coroa de espinhos. Feito isto, ele fecha os olhos bem fechados.

Nicodemos desenrola os lençóis de linho levados e os coloca na rocha ao lado do corpo. Os dois líderes judeus levantam o cadáver sem vida de Jesus e o põem sobre os lençóis. Partes do corpo são agora ungidas com especiarias perfumadas. Ao tocar as faces do Mestre com aloés, Nicodemos não consegue conter a emoção. Suas lágrimas caem sobre o rosto do Rei crucificado. Ele faz uma pausa para enxugar outra. O judeu de meia-idade olha tristemente para o jovem Galileu.

Todas as Coisas Realmente Cooperam para o Bem?


Você já deve ter ouvido umas mil vezes: “Não se preocupe, tudo vai dar certo!” Este é o eterno otimismo que nasce, não das provações da realidade, mas dos desejos da imaginação do sonho Americano, do faz-de-conta de Hollywood, ou da pura ingenuidade. Todos sabemos que não o é de todo verdade. Conhecemos casos de crianças que foram abatidas por um câncer ou por um motorista bêbado. Conhecemos casos de viciados em drogas que vieram de bons lares, de homens de família que perderam seus empregos, de soldados que retornaram do campo de batalha com um membro a menos. Estamos à par de incontáveis tragédias e sofrimentos desnecessários, mesmo assim repetimos para nossos filhos sem sequer pensar duas vezes: “Não se preocupe; tudo vai dar certo.”

Este sentimento não é novo; não começou na modernidade. Os antigos gregos e romanos diziam coisas semelhantes a seus filhos sabendo que suas palavras eram ocas. E, o apóstolo Paulo também disse algo deste tipo. A diferença é que Paulo não escreveu um cheque em branco otimista. Ele condicionou seu sentimento com importantes qualificadores, e ele definiu o que é “bem” como algo que está além do conforto e das riquezas.

Diz-se que no campo da imobiliária, há três princípios fundamentais que alguém deve seguir quando estiver comprando uma casa: o local, o local, e o local. Na interpretação das Escrituras, há também três princípios fundamentais: o contexto, o contexto, e o contexto. Romanos 8:28 não é uma exceção a esta regra. Se observarmos este texto em seu contexto, logo entenderemos sua intenção.

A Crucificação de Cristo, a partir de um ponto de vista médico


Lendo o livro de Jim Bishop “O Dia Que Cristo Morreu”, eu percebi que durante vários anos eu tinha tornado a crucificação de Jesus mais ou menos sem valor, que havia crescido calos em meu coração sobre este horror, por tratar seus detalhes de forma tão familiar – e pela amizade distante que eu tinha com nosso Senhor. Eu finalmente havia percebido que, mesmo como médico, eu não entendia a verdadeira causa da morte de Jesus. Os escritores do evangelho não nos ajudam muito com este ponto, porque a crucificação era tão comum naquele tempo que, aparentemente, acharam que uma descrição detalhada seria desnecessária. Por isso só temos as palavras concisas dos evangelistas “Então, Pilatos, após mandar açoitar a Jesus, entregou-o para ser crucificado.”

Eu não tenho nenhuma competência para discutir o infinito sofrimento psíquico e espiritual do Deus Encarnado que paga pelos pecados do homem caído. Mas parecia a mim que como um médico eu poderia procurar de forma mais detalhada os aspectos fisiológicos e anatômicos da paixão de nosso Senhor. O que foi que o corpo de Jesus de Nazaré de fato suportou durante essas horas de tortura?

Dados históricos
Isto me levou primeiro a um estudo da prática de crucificação, quer dizer, tortura e execução por fixação numa cruz. Eu estou endividado a muitos que estudaram este assunto no passado, e especialmente para um colega contemporâneo, Dr. Pierre Barbet, um cirurgião francês que fez uma pesquisa histórica e experimental exaustiva e escreveu extensivamente no assunto.

Aparentemente, a primeira prática conhecida de crucificação foi realizado pelos persas. Alexandre e seus generais trouxeram esta prática para o mundo mediterrâneo–para o Egito e para Cartago. Os romanos aparentemente aprenderam a prática dos cartagineses e (como quase tudo que os romanos fizeram) rapidamente desenvolveram nesta prática um grau muito alto de eficiência e habilidade. Vários autores romanos (Lívio, Cícero, Tácito) comentam a crucificação, e são descritas várias inovações, modificações, e variações na literatura antiga.

Quem Não É Contra Nós É Por Nós



Quem Não É Contra Nós É Por Nós Haveria contradição nos provérbios de Jesus? Será que Jesus se enganou? Veja os seguintes textos: “Pois quem não é contra nós, é por nós” (Marcos 9.40; Lucas 9.50); “Quem não é por mim é contra mim, e quem comigo não ajunta, espalha” (Mateus 12.30; Lucas 11.23).

Antes de continuar é útil tirar proveito desta aparente contradição para rever boas regras de estudo bíblico. Primeiro, um texto, uma palavra e mesmo uma idéia só terá sentido em seu contexto. Fora do contexto só há erro e contradição; o sentido do texto, da palavra e de qualquer idéia vem do contexto. Segundo, os ditos proverbiais apresentam verdades gerais que precisam ser entendidas como regras gerais e não como profecia ou como afirmação absoluta sem exceção. Por exemplo: Provérbios 26.4 e 5 apresentam regras gerais “contraditórias”, pelo menos aparentemente, mas na verdade cada provérbio é válido como regra em certas circunstâncias e em outras não. Com estas duas idéias em mente, vamos estudar o que Jesus quis dizer com estes dois provérbios.

UMA VERSÃO PARA CADA SITUAÇÃO
Os dois provérbios que estamos estudando ensinam a mesma lição. Não há contradição de idéias, mas simplesmente uma mesma verdade expressa de dois modos diferentes, para uso em diferentes análises. Para a auto avaliação, usa-se o provérbio mais severo (quem não é por mim, é contra mim); para a avaliação de outros, usa-se o mais suave (quem não é contra nós, é por nós). A lição básica é sempre a mesma: “É impossível ficar neutro em relação a Jesus”.