Mairi Gospel

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Os perigos da incredulidade

Referência: NÚMEROS 13,14
Pai e Filho1 250x187 Os perigos da incredulidadeNão saímos do cativeiro para viver no deserto. O nosso destino é a terra prometida.
A secura do deserto, os pedregais, as serpentes, as areias escaldantes do deserto não são o nosso destino. Nosso destino é uma terra que mana leite e mel. Nosso destino é uma vida abundante.
O povo de Israel tombou no deserto. Fracassou na jornada. Naufragou na fé e não entrou na terra. Vejamos as causas:
I. O SINTOMA DA INCREDULIDADE
1. Dt 1.19-22 – “…”
Deus já havia PROMETIDO a terra e já havia feito uma DESCRIÇÃO da terra (Dt 8.7-9).
Duvidaram da Palavra de Deus e das promessas de Deus.
Pensaram que conquistariam a terra pelos seus esforços e não pela intervenção soberana de Deus.
2. Nm 13.27 – O povo só descobre o que Deus já havia falado: “A terra de fato é boa.”
3. Nm 13.28 – MAS, PORÉM – A incredulidade sempre descobre impossibilidades, olha para as circunstâncias, para os obstáculos e não para Deus.
4. Nm 13.30 – ENTÃO CALEBE – subamos, possuamos, certamente prevaleceremos.
5. A INCREDULIDADE PRODUZ:
5.1. Senso de fraqueza – v. 31 – “Não poderemos subir…” = Eles riscaram as promessas de Deus, eles anularam a Palavra de Deus, o poder de Deus e só enxergaram os obstáculos. Sentem-se fracos, impotentes, incapazes.
5.2. Complexo de inferioridade – v. 31 – “…porque é mais forte do que nós.” = As cidades eram grandes, mas Deus é maior. As muralhas eram altas, mas Deus é o altíssimo. Os gigantes eram fortes, mas Deus é o todo poderoso. A fé olha para Deus e vence as dificuldades. A incredulidade vê as dificuldades e duvida de Deus.
5.3. Desespero e desânimo nos outros – v. 32 – “E diante dos filhos de Israel infamaram a terra.”
5.4. Baixa auto-estima – v. 33 – “…e éramos aos nossos próprios olhos como gafanhotos.” – Eles eram príncipes, líderes, nobres, homens de escol, mas se encolheram. Sentiram-se como gafanhotos, sob as botas dos gigantes. De príncipes a gafanhotos. De filhos do rei a insetos. Estavam com a auto-imagem arrasada.
5.5. Visão distorcida da realidade – v. 33 – “…éramos gafanhotos aos seus olhos.” = Eles são gigantes e nós pigmeus. Eles são fortes e nós fracos. Eles são muitos e nós poucos. Eles vivem em cidades fortificadas e nós no deserto. Eles são guerreiros e nós peregrinos. Arrastaram-se no pó, sentiram-se indignos, fracotes, menos do que príncipes, menos do que homens, menos do que gente, gafanhotos, insetos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário