Mairi Gospel

sábado, 7 de maio de 2011

Religião “quebra-galho”

        

”…como entre vós haverá falsos mestres, os quais introduzirão encobertamente heresias destruidoras…” – II Pedro 2:1
Num dos programas humorísticos da Globo havia um personagem sui generis, o “SEVERINO”, um “QUEBRA GALHO” que fazia de tudo para agradar e atender ao diretor, na falta de um componente qualquer lá estava ele. O “QUEBRAGALHO” Severino é convocado a se postar no lugar do objeto para não atrasar a gravação. O porteiro se desmanchava ao saber com quem iria contracenar.
Hoje, diante da falta de uma religião séria e estabelecida sobre a égide da verdade, de um cristianismo confiável e de um líder que represente os anseios daquilo que ensinam as Escrituras, surgem no mercado da fé diariamente os famosos “QUEBRA GALHOS”, as bocas de drogas religiosas que incentivam o consumo de produtos falsificados, produzidos à base de enganos, mentiras, ilusionismos, misticismos, feitiçarias e coisas semelhantes.
A religião “QUEBRA GALHO” é movida a “SHOWS” e “ESPETÁCULOS” onde prevalecem quantidade e não qualidade, onde o que predomina é o poder do curandeiro, ou melhor, do especialista em ludibriar multidões, o famoso “ANIMADOR DE AUDITÓRIO”. Hoje o que não falta no mercado religioso são estes tais raizieros, sujeitos espertalhões que oferecem facilidades como um lenço abençoado em troca da fé dos que não se preocupam com as questões espirituais.
Vale ressaltar que entende-se por religião a crença na existência de Deus bem como forças sobrenaturais que influenciam na vida do homem. Na filosofia, a religião é estudada especificamente na tentativa de se compreender a existência de Deus, a criação de todas as coisas, o pecado, a justiça, a redenção e o perdão. Alguns acreditam que a religião é uma invenção cultural feita para proteger o homem de seus medos, para explicar fatos que não são esclarecidos, para manter a esperança de vida após a morte, para consolar e ainda para manter o controle sobre a vida das pessoas.
Desde os pré-socráticos que a religião é fortemente criticada pelos filósofos, pois achavam tolice a idéia de deuses bem como as qualidades e propriedades a eles atribuídas. As críticas ainda se concentram na crença de um ser supremo que impõe regras e no verdadeiro conhecimento de Deus. Vários filósofos buscaram harmonizar a ciência filosófica com a religião utilizando relações práticas e significativas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário